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8 dias na Chapada Diamantina

segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Decidi fazer mais este último post pra resumir os oito dias mágicos que passei na chapada. Abaixo vocês podem ver o mapa com os trechos trilhados e locais visitados, e depois os links para os relatos individuais.

Clique no mapa para ampliar

Dia 1 – Cachoeira da Fumaça (Trekking 15 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/10/chapada-diamantina-dia-1.html

Dia 2 – Guiné - Capão by Bike (25 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-2-guine-capao.html

Dia 3 – Capão – Lençóis by Bike (33 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-3-capao-lencois.html

Dia 4 – Grutas (Trekking Leve)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-4-grutas.html

Dia 5 – Lençóis – Igatú by bike (38 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-5-lencois-igatu.html

Dia 6 – Poço Azul + Pedal (36 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-6-poco-azul.html

Dia 7 – Buracão + Pedal (20 km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-7-buracao.html

Dia 8 –Fumacinha (Treking 13 km + Bike 10 Km)
http://flatson.blogspot.com/2009/11/chapada-diamantina-dia-8-fumacinha.html

Foram 162 km pedalados, entre cross country, down-hill, single tracks, passando em cima de areia, terra, pedregulhos, rochas, raízes, montanhas e rios. Muitos banhos de cachoeira, lindas paisagens das mais diversas variedades, centenas de fotos para registrar e uma energia inimaginável.

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Com muita dificuldade escolhi o que achei ser as melhores fotos do passeio, uma seleção de 40, com 5 fotos para cada dia. Mas sugiro que entrem nos relatos individuais pois lá vocês podem ler o relato do passeio, as fotos e o percurso gravado em GPS.

E se um dia você decidi ir, não fique em dúvida! Me chame! ;-)

As seleção de fotos que fiz podem ser vistas abaixo no app da cooliris ou...

     
Direto pelo site Flickr (sugiro clicar em "slide show" após entrar na página)

http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622784864767/

Chapada Diamantina: Dia 8 - Fumacinha

Dia 26/10 - O Plano inicial para o dia de hoje era fazer Mucugê-Guiné e fechar a volta ao parque, mas como este percurso não tem muitos atrativos, resolvemos fazer a cahoeira da Fumacinha de bike. Mas novamente a chuva atrapalhou nossos planos: O percurso para fumacinha quando molhado fica muito ruim de pedalar, a areia e as raízes do gramado deixam a trilha parecendo um esponjão que não deixa a bike sair do lugar.


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Tivemos que partir pro plano C, fomos pra fumacinha, debaixo de chuva e sem bike. Pegamos o jipe, passamos o município de cascavel, e fomos até o início da trilha pra cachoeira. De lá foram uns 50 minutos de subida e mais uns 40 no platô pra chegar a mais um lugar mágico da Chapada. É inacreditável ! Cada passeio é uma surpresa, e quando você pensa que já viu tudo.... :-)

A cachoeira da fumacinha é uma queda d´água magnífica que ao longo dos anos cortou a montanha formando um cânion com paredões imensos. Já não bastasse o visual, no nível logo abaixo do rio, tem uma entrada meio escondida que dá acesso a um salão atrás da cachoeira. Fenomenal.



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Depois de tomar um banho e curtir bastante o lugar chegou a hora de ir embora. Aí que eu me toquei que tinha acabado... bateu até uma tristeza. Me despedi da fumacinha e voltamos na trilha até o Jipe, pegamos um pouco mais de estrada até encontrar com o “Terra”, o figura gente finíssima dono da agência Terra Chapada.

Ele nos incentivou a descer as bikes do Jipe para uma última pedalada, mas tinha que ser uma coisa rápida, pois já estava escurecendo e tinha que chegar em Lençóis a tempo pra embalar a bike e subir no busão pra Salvador.


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Pedalamos uns 10km até uma represa e decidimos parar porque já tava escuro, logo atrás da gente chegaram o Terra no seu Golzinho Rally e o Jipe. Coloquei a bike no golzinho, me despedi da turma: O Guia Zói, o motorisa e mecânico Juninho e meus colegas de pedalada Zé e Rogério.

Chegando em Lençóis, foi o tempo de embalar a bike, bater um banho no QG do Terra Chapada e comer um lanchão. Em clima de despedida, e já sentido o vazio deixado pela energia da Chapada Diamantina, subi no ônibus rumo à Salvador.

Que lugar! :-)

INFO DO PEDAL - Cateye

Dst - 10.64 km
Mx - 41.00 km/h
Tm - 0h34
Av - 18.7 km/h

Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)


     

ou pelo Flickr (sugiro clicar em "slide show" após entrar na página)

http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622784525951/


Segue também o registro via GPS do pedal. ( Pra ver a altimetria com mais detalhes ou fazer download do arquivo GPX é só clicar no link abaixo )

Chapada Diamantina - Fumacinha


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Chapada Diamantina: Dia 7 - Buracão

Dia 25/10 – Acordamos cedinho na pousada Monte Azul em Mucugê, tomamos um café da manhã caprichado e subimos as bikes no Jipe. Saímos sentido sul em direção ao município de Ibicoara, com destino final cachoeira do Buracão.

Passando um pouco de Ibicoara, já na estrada de terra, descemos as bikes do Jipe e pedalamos no que era praticamente um descidão até a entrada da fazenda onde fica a cachoeira. Chegando lá mais descida, agora numa estrada mista de terra e areia.

Depois de atravessar o rio Mucugêzinho so Sul, começamos a pedalar num single track muito lindo de pedras e areias, que ia beirando o leito até entrada da cachoeira.


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Largamos nossas bikes num cantinho e descemos até a entrada do buracão. A beleza e energia do lugar eram estonteantes. O lugar é formada por um encontro de duas quedas d´águas em um canyon com paredões de aproximadamente 85 metros de altura. Tinha chovido muito na noite anterior então tava caindo MUITA água, o que dava ainda mais força ao lugar.


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Com um pouquinho de coragem fomos andando agarrados ao paredão até o poço onde cai o rio espalhado, infelizmente não deu pra levar a câmera pra lá por causa do da intensidade da água, mas tirei umas fotos da parte de cima, dêem uma olhada. Depois de curtir um pouco pulamos na água e voltamos nadando pelo canyon.


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Um lanchezinho rápido, subimos na trilha, curtimos um pouco mais a parte de cima da cahoeira, pegamos nossas bikes e voltamos pedalando no single até o jipe.

De lá voltamos para Mucugê, de onde sairíamos no dia seguinte para a Cachoeira da Fumacinha.

INFO DO PEDAL - Cateye

Dst - 20.45 km
Mx - 56.5 km/h
Tm - 1h24
Av - 14.4 km/h

Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)


     

ou pelo Flickr (sugiro clicar em "slide show" após entrar na página)

http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622908709912/


Segue também o registro via GPS do pedal. ( Pra ver a altimetria com mais detalhes ou fazer download do arquivo GPX é só clicar no link abaixo )

Chapada Diamantina - Buracão


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Chapada Diamantina - Dia 6: Poço Azul

Dia 24/10 - Acordei às 6h00 empolgadão! O dia prometia um ótima pedalada, pois iríamos sair de Igatú, começando com um Down Hill fenomenal pra depois seguir pedalando mais uns 40Km até a fazenda aonde se encontra o Poço Azul. Pra minha decepção estava chovendo, e pelo jeito não iria parar tão cedo.


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Tomamos café na pousada e ficamos esperando o céu abrir... e nada! Saímos com as bikes já perto das 11h00 pra conhecer a vila de Igatú e ver como estava a trilha que agente ia pegar. É uma antiga estrada em cima da rocha que quando está molhada fica muito escorregadia, impossibilitando qualquer pedalada.

Pra dar uma chancezinha pro sol aparecer, fomos conhecer uma gruna desativada, isto é, uma gruta aberta pelo homem para o garimpo do diamante. Como tinha chovido muito no dia anterior, a entrada do lugar tava com muita água, mas resolvemos ir mesmo assim.

A gruna está desativada e hoje serve apenas para visitação. O ex garimpeiro e responsável pelo lugar foi na frente acendendo as velas para mostrar o caminho. O local é repleto de imagens de barro feitas para homenagear os garimpeiros mortos que lá trabalharam e pra cada uma destas imagens foi também acendida uma vela, fazendo o ambiente ficar ainda mais sombrio.


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Saindo da gruna fomos checar a trilha pro down hill e para nossa tristeza nada feito! Era simplesmente impossível controlar a bike naquelas condições, pois mesmo travando as rodas a bike descia deslizando que nem patins no gelo.

Decidimos então descer a estrada de pedra por onde havíamos subido no dia anterior e depois fomos de Jipe pela rodovia até o Poço Azul. Chegando lá corremos para aproveitar o pouco da luz que estava entrando no poço, o lugar é simplesmente fenomenal: É um rio subterrâneo de águas cristalinas com uma estranha coloração azul (vejam as fotos).


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Depois do mergulho comemos ali mesmo na fazenda, no restaurante da D. Deja, e retornamos pedalando por uma estradinha de terra batida e cascalho até a BA-142, onde novamente subimos no Jipe e seguimos até Mucugê.

INFO DO PEDAL - Cateye

Dst - 35,94 km
Mx - 49.5 km/h
Tm - 2h18
Av - 15.5 km/h

Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)


     

ou pelo Flickr (sugiro clicar em "slide show" após entrar na página)

http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622807294342/


Segue também o registro via GPS do pedal. ( Pra ver a altimetria com mais detalhes ou fazer download do arquivo GPX é só clicar no link abaixo )

Igatú - Poço Azul


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Chapada Diamantina - Dia 5: Lençóis - Igatu by Bike

quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Dia 23/10 - No dia anterior tinha conhecido meus novos companheiros de pedalada, o Zé e o Rogério, que por grande coincidência são também de Campinas, Engenheiros e que estudaram em São Carlos. Será possível? ;-)


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A ideía pro dia era fazer o percurso de Lençóis a Igatú, pegando a antiga estrada do garimpo até Andaraí, parando pra almoçar e depois seguir para Igatú.

A antiga estrada foi feita num região quase flat, sem grandes subidas ou descidas e que oferece lindos cenários pra pedalar. A região é também cheia de rios e riachos, e durante o trajeto chegamos a cruzar 5 rios: Capivara, Capivari, Caldeirão, Roncador e Garapa. Ainda deu para sentir os efeitos do garimpo na área, pois passamos por vários bolsões de areia fofa que chegaram lá provavélmente levados pelo maquinário dos garimpeiros.

No meio desta estrada, há mais ou menos uns 18 km de Lençóis, paramos pra tomar um banho na Cachoeira do Roncador (um lugar lindo, vejam as fotos), e seguimos até chegar BA-142, já bem próximo de Andaraí.


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Em Andaraí, conhecemos a última casa de lapidação de diamante que sobrou na região, onde pude ver como os diamantes são encontrados na natureza e também o processo de transformação da pedra bruta para o diamante polido.



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Saindo de Andaraí pedalamos mais um pouco até a pousada Ecológica para almoçarmos. O rango estava fenomenal: Tucunaré frito, tucunaré ensopado, arroz, pirão, feijão, farofa e salada. aff! Comemos até dizer chega e esperamos pra ver se a vontade de pedalar ia voltar... hehehhehe.... E aí esperamos, esperamos e nada. Cansamos de esperar e subimos de Jipe ;-) até Igatú numa subida vertiginosa de 7 Km (veja abaixo na altimetria).

Chegando em Igatú, fomos direto pra pousada Flor de Açucena deixar as coisas, tomar um Banho pra depois conhecer o Vilarejo e comer (mais) alguma coisa. No dia seguinte iríamos para conhecer o Poço Azul.


INFO DO PEDAL

CATEYE   

Dst - 37.93 Km  
Tm - 2h46   
Av - 13.6 Km/h  
Max - 51.5 Km/h 
 

Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)


     

ou pelo Flickr (sugiro clicar em "slide show" após entrar na página)

http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622653746311/


Segue também o registro via GPS do pedal:

Chapada Diamantina - Lençóis - Igatú


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Altimetria

Chapada Diamantina - Dia 4: Grutas

terça-feira, 10 de novembro de 2009
Dia 22/10 - Programei o dia para descansar ;-), num tava muito afim de pedal ou longas caminhadas, e a melhor opção era o roteiro das grutas.


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Saindo de Lençóis, seguimos para a APA Marimbus Iraquara, uma área com enorme concentração de grutas e cavernas. A primeira parada foi o Poço do Diabo onde para paramos pra um mergulho, depois fomos em direção à Gruta Lapa Doce e em seguida Gruta Azul e Pratinha. Para finalizar subimos o morro do Pai Inácio pra aproveitar o pôr do sol.


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Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)

     

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Chapada Diamantina - Dia 3: Capão - Lençóis

quarta-feira, 4 de novembro de 2009
21/10/09. Hoje acordamos cedo pra resolver o problema da corrente da bike que tinha estourado. Eu e o guia Zói apanhamos um pouco no começo mas conseguimos dar um jeitinho. A idéia era ficar bom o suficiente pra chegar em Lençóis pois lá consegueria substituir a corrente por uma nova.

Saímos da pousada Canta Galo no Capão que é de um pessoal daqui de sampa gente finíssima: o Jubileu, sua esposa Cris e seu filho João Pedro. O Jubileu também curte pedalar e tem umas bikes merida disponível para alugar.

Às 09h30, depois de um café da manhã caprichado na pousada seguimos pedalando em uma estrada de terra batida por uns 5 km, para depois entrar num single-track fenomenal em direção ao morro do Pai Inácio (norte do parque).




A corrente ainda deu uma probleminha mas foi rápidamente resolvido e continuamos pedalando até chegar num ponto chamado "Àguas Claras". Vejam as fotos, é um local pequeno mas paradisíaco, com agua cristalina correndo em cima das pedras e formando uma lagozinho perfeito pra dar aquela refrescada e revigorar as energias.




Depois do mergulho continuamos pedalando no single até o rio mucugêzinho, onde paramos para fazer um lanche. Resolvemos não ir até a lanchonete no Pai Inácio por causa do avançado da hora e porque também perdemos algum tempo com a corrente.

Sentido sul em direção à Lençóis, agora em cima da rocha da montanha, seguimos pedalando num single muito técnico e cheio de obstáculos. Hora pedalava morro acima, hora fazia Down Hill, mas sempre muito devagar por causa dos degraus de pedra (pra mim este trechos foi um dos melhores do pedal na chapada). Saindo da rocha entramos em uma trilha em cima de seixos que logo se tornou uma areia branca e fina para acabar em uma estrada de terra batida. Aí tinhamos chegado no Barro Branco, uma região habitada já próxima de Lençóis. De lá até o fim foi só Down Hill.




Em uma das descidas finais lembro bem quando, de uma das casas saiu um cachorro que parecia um pitbull e ficou na nossa cola, e olha que estávamos fácil perto dos 40 Km/h! Tá loco! Nunca vi cachorro correr tanto... nem eu pedalar tanto na descida heheheh Ainda bem que a pirambeira era longa porque se não, literalmente, o bicho ia pegar. ;-)

A coisa que mais me marcou neste percurso foi a variedade de trilhas, cenários e vegetações. A cada meia hora de pedal tinha a sensação de estar em um lugar completamente diferente, tirando o fato, é claro, de que quase todo o percurso é descida. PERFEITO! ;-) Veja na altimetria abaixo, saímos de aproximadamente 1100 metros de altitude em Capão, para chegarmos a 400 em Lençóis, foram cerca de 700 metros de desnível.

INFO DO PEDAL

CATEYE                            GPS Garmin
Dst - 30.98 Km                   Dst - 33.1 Km
Tm - 3h23                          Moving Time - 04h08
Av - 9.1 Km/h                    Total time - 08h08
Max - 49.5 Km/h                Total Avg - 4.1 Km/h
                                          Max - 50.0 Km/h  

Abaixo vocês podem ver as fotos do dia pelo app da cooliris (se preferir, clique com o botão direito no app e selecione a opção fullscreen)

     

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http://www.flickr.com/photos/38037740@N08/sets/72157622728045966/


Segue também o registro via GPS do pedal.

Chapada Diamantina - Capão - Lençóis at EveryTrail

Map created by EveryTrail: Travel Community


Altimetria

Chapada Diamantina - Dia 2: Guiné - Capão

domingo, 1 de novembro de 2009
20 de Outubro, este foi o primeiro dia de Bike na chapada, e o plano aqui era fazer Guiné - Capão, curtindo um visual bem massa em cima das montanhas onde se podia avistar o vale do paty de cima.




Como tinha dormido no Capão, na pousada Canta Galo, Eu, o Zé (motorista) e o Zói (guia) pegamos o Trovão Azul e seguimos até o Beco do Guiné. De lá descemos do transporte , saindo dos 1100 metros de altitude, e subimos uns 40 minutos carregando a bike até chegar no topo do beco, já a uns 1350 metros de altura.

Depois de um breve descanso seguimos pedalando num "off-trail" até o ponto aonde se vê o Vale do Paty por cima. Quando não estavamos pedalando em rocha seguiamos em numa trilha pouco utilizada, com um gramado bem alto que fazia com que o pneu da frente travasse e me jogasse em cima do mato algumas vezes.

E foi numa dessas quedas que perdi a câmera do Nei. :-( Quem tem camisa de bike sabe que elas possuem uns bolsos traseiros de fácil acesso pra colocar algumas coisas que se utilize durante as pedaladas. Pois é, deixei a câmera lá porque ficava tirando foto constantemente e quando fui procurar já não estava mais.

Ainda voltamos pra procurar, mas no mato alto seria muito difícil de achar, mas fazer o quê né? Bola pra frente, ou melhor pedal pra frente, comecei a utilizar o meu celular, um Nokia N95 pra bater as fotos já que ele tem uma câmera decente de 5 MP.

Paramos num mirante pra admirar o vale do paty de cima e também fazer um lanche, pois afinal de contas já era umas 3 da tarde e a barriga estava roncando! ;-) De novo, foram alguns sanduíches, frutas, sucos, barras de cereais, paçoca, granola, ovo cozido, etc...


De lá seguimos em um single track fantástico, que parece até uma ciclovia, até a descida do quebra bunda (veja o gráfico de altimetria e o trajeto de GPS abaixo). Aí  foi de novo pelo menos uma meia hora carregando a bike morro abaixo. O nome "quebra bunda" veio da época dos tropeiros quando se levava gado neste percurso, e como a descida é bem íngreme e cheia de pedras, alguns bois escorregavam e quebravam o quadril. Com certeza viravam currasco! ;-)


Depois da descida do quebra bunda seguimos em mais um single track, agora nos Gerais do Vieira, até a entrada do Vale do Capão, mas até chegar lá foi mais uma hora  carregando a bike morro abaixo numa trilha bem fechada com muitas pedras e raízes.

Chegamos lá em baixo perto das 18h30 e já escurecendo, demos um mergulho no riachinho pra refrescar, ligamos a lanterninha da bike e seguimos pedalando até a vila do Capão.




Por sorte, estava faltando só uns 500 metros pra chegar quando a corrente da bike travou entre a catraca e os raios e acabou estourando, pela canseira que estávamos resolvemos empurrar a bike até a vila, mandar um rango na Dona Beli e seguir para novamente para a pousada Canta Galo. Na manhã seguinte acordaríamos cedo pra dar um jeito na bike e sair pedalando do Capão para Lençóis.

INFO DO PEDAL

CATEYE                            GPS Garmin
Dst - 23.91 Km                   Dst - 25.7 Km
Tm - 2h53                          Moving Time - 04h04
Av - 8.2 Km/h                    Total time - 07h23
Max - 32.4 Km/h                Total Avg - 3.5 Km/h
                                          Max - 32.4 Km/h  

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Segue também o registro via GPS do pedal.

Capão Guiné at EveryTrail

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Altimetria


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